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Darwin X Lamarck – Revisão de Biologia sobre Evolução das Espécies
Evolução das Espécies é “figurinha carimbada” nas questões de Biologia de qualquer vestibular e do Enem. E, explorar as principais diferenças entre as teorias de Charles Darwin (darwinismo) e de Jean Baptiste Lamarck (lamarckismo), é a maneira predileta de esses exames testarem os seus conhecimentos. Então, para você arrasar nas questões de Biologia e conquistar a vaga tão desejada no curso dos seus sonhos, você tem que estar ligado nos pontos semelhantes e nos divergentes das duas teorias! Para te ajudar, nós do Blog do Enem preparamos este super post! Vamos revisar?
Agora veja este resumo que preparamos para você com as principais diferenças entre as teorias de Charles Darwin e Lamarck:
Darwin x Lamarck
Jean Baptiste Lamarck foi o naturalista pioneiro em elaborar leis e fundamentos para a evoluçãodas espécies. Sua teoria dizia que os seres vivos modificavam-se ao longo do tempo de acordo com as pressões exercidas pelo ambiente e que estas modificações passavam para as gerações seguintes, seguindo a lei do uso e desuso e a lei dos caracteres adquiridos.
Apesar de hoje reconhecidamente errônea, sua teoria acertou em alguns pontos, que posteriormente Charles Darwin veio a reforçar com a teoria da Seleção Natural: os seres se modificavam ao longo do tempo (evoluíam, ao contrário da ideia fixista predominante na época), o ambiente influencia os seres vivos e as mudanças que neles ocorrem ao longo do tempo e a existência de relações de “parentesco” e descendência entre as espécies de seres vivos.
Porém, o ponto principal que diferencia as duas teorias está na maneira como o ambiente age em relação aos seres vivos e como os seres vivos reagem às pressões do ambiente. Para que você entenda melhor estas diferenças, vamos utilizar o exemplo clássico para comparar as duas teorias: o tamanho do pescoço das girafas.
Dica1: Antes de continuar a estudar s principais diferenças entre Darwin e Lamarck, que tal revisar o Lamarckismo mais a fundo? Então veja o post a seguir com vídeo-aula do Professor Paulo Jubilut e dicas da professora Juliana Santos: https://blogdoenem.com.br/biologia-evolucao-lamarck/
Visão Lamarckista: A partir das ideias de Lamarck, poderíamos explicar o grande tamanho do pescoço das girafas pelo esforço de esticar o pescoço para comer ramos de vegetação mais alta e o consequente aumento gradativo do órgão. Estas modificações ocorreriam para que o animal conseguisse se adaptar a uma nova condição ambiental – a diminuição da vegetação rasteira. No cenário Lamarckista, não haveria variação inicial entre os indivíduos de uma população, todas as girafas teriam pescoços curtos e o uso constante do órgão esticando-o para alcançar a vegetação mais alta, fez com que o órgão se desenvolvesse mais (lei do uso e desuso).
Essa modificação tendo adaptado as girafas à nova condição ambiental foi transmitida aos descendentes (lei dos caracteres adquiridos), que a cada geração teriam um pescoço um pouco maior. Podemos notar então que, segundo as ideias de Lamarck, as alterações nos seres vivos surgem a partir da necessidade de adaptação às condições ambientais, são produzidas pelo ambiente. A imagem a seguir ilustra as duas leis de Lamarck aplicadas à evolução das girafas:
Dica 2: Quer saber um pouco mais sobre a vida de Darwin e o contexto social em que o livro “A origem das espécies” foi publicado? Então veja o post a seguir com curiosidades super legais sobre o naturalista: https://blogdoenem.com.br/biologia-evolucao-darwin-selecao-natural/
Visão Darwinista: Segundo o darwinismo, o ambiente seleciona os seres vivos mais adaptados. Isso quer dizer que os seres vivos que apresentem características que lhes permitam sobreviver a determinada condição ambiental viverão e, assim, conseguirão transmitir seus genes para as futuras gerações.
Em um cenário darwinista, existiriam variações entre as girafas – alguns animais teriam pescoços mais longos, outras, mais curtos. Assim, quando o ambiente se modificou e a vegetação rasteira ficou mais escassa, somente os indivíduos com pescoços mais longos conseguiriam se alimentar e sobreviver. Dessa maneira, esta característica seria selecionada e transmitida às futuras gerações.
Para Darwin, o ambiente não gera as variações, elas já existem naturalmente nas populações. Ou seja, o ambiente não promoverá as mudanças (como Lamarck dizia) e sim selecionaria variações mais adaptadas às condições apresentadas – seleção natural. A imagem a seguir demonstra essas ideias:
Abiogênese x Biogênese
O homem sempre teve muita curiosidade em conhecer suas origens, sua história. Há muito tempo ele procura uma explicação para a criação do mundo. Antes de Aristóteles (384 – 322 a.C.) as únicas proposições sobre a origem da vida eram baseadas em deuses, mitologias e na criação divina. A partir de então, muitos cientistas passaram a estudar e formular hipóteses. A teoria mais aceita sobre a origem do universo é a do Big Bang.
Abiogênese x Biogênese
A teoria da abiogênese ou geração espontânea
Queda da abiogênese
Em seu experimento utilizou frascos, cadáveres de animais e pedaços de carne. Cada frasco continha carne e cadáver. Alguns frascos foram vedados com gaze e outros não. Nos frascos vedados, não houve formação de larvas, mas nos frascos em que o conteúdo ficou exposto, muitas larvas se desenvolveram, pois as moscas entravam e saíam com liberdade.
Mesmo após isso, alguns cientistas insistiam na teoria da abiogênese. John Needan, em 1745 afirmou que os seres vivos surgiam por geração espontânea graças a uma força vital. Ele realizou um experimento onde preparou um caldo nutritivo, colocou em alguns frascos, ferveu por 30 minutos e os vedou com rolha de cortiça. Mesmo assim, depois de alguns dias apareceram alguns microorganismos no caldo. Needan acreditava que a fervura e a vedação da rolha eram suficientes para impedir a entrada de microorganismos.
Mais tarde, Lazzaro Spallanzani repetiu os experimentos e concluiu que a vedação utilizada e o tempo de fervura eram insuficientes para matar os microorganismos. Needam se defendeu dizendo que o tempo prolongado de fervura destruía a força vital do caldo nutritivo.
O fim da abiogênese
Louis Pasteur, na década de 1860, realizou experimento que derrubou de vez a teoria da abiogênese. Realizou experimentos utilizando frascos de vidro que possuíam o gargalho semelhante à pescoços de cisne. Dentro havia um caldo nutritivo. Esses frascos com caldo foram fervidos e deixados em repouso por alguns dias. Não houve formação de microorganismos, pois a água que evaporou do caldo ficou retida nas paredes do gargalo e funcionou como um filtro de ar, e os microorganismos ficavam retidos nele, não entrando em contato com o caldo. Pasteur quebrou os gargalos e deixou o caldo em contato com o ar. Após alguns dias ele observou o desenvolvimento de microorganismos no caldo, que antes estavam no ar.
Fontes
Amabis, José Mariano. Biologia. Volume 1. Editora Moderna.
Arquivado em: Evolução
Video aula sobre especiação:
Especiação
A especiação pode ser classificada em alopátrica, simpátrica e parapátrica.
As especiações podem ser entendidas como processos que levam à formação de novas espécies. Elas ocorrem em virtude das diferenças surgidas no genoma de populações diferentes de uma mesma espécie que ocasionaram o isolamento reprodutivo e, consequentemente, o aparecimento de duas espécies diferentes. O isolamento reprodutivo consiste na incapacidade de os indivíduos trocarem os genes através do cruzamento.
Podemos dividir a especiação em três tipos básicos, tendo em vista aspectos geográficos: especiação alopátrica, especiação simpátrica e especiação parapátrica.
A especiação alopátrica, acontece quando duas populações de uma espécie são separadas por uma barreira geográfica. Essa barreira geográfica, que pode ser uma montanha, um deserto ou floresta, por exemplo, causa uma separação espacial (alopatria). Nesse caso, falamos que ocorreu um isolamento geográfico.
Quando essas populações se separam, podem sofrer diferentes pressões, uma vez que estão em áreas diferentes. Essas pressões, com o passar do tempo, fazem com que ocorra uma divergência genética e, consequentemente, um possível isolamento reprodutivo. Muitos consideram esse tipo de especiação como o principal modelo de especiação.
O efeito do fundador é um tipo especial de especiação alopátrica. Nesse processo, uma pequena parte de uma grande população migra para fora dos ambientes da população original. A pequena população, geralmente, é levada à extinção. Entretanto, quando as pequenas populações são bem-sucedidas, elas são conduzidas a uma especiação mais rápida, em virtude, principalmente, da deriva genética.
Uma evidência da especiação alopátrica pode ser observada em ilhas, em que uma espécie acaba se diferenciando na aparência e ecologia. O exemplo mais clássico são os dos tentilhões observados por Darwin nas ilhas Galápagos, que se diferenciam principalmente pela forma do bico que é adaptada ao tipo de alimentação de cada uma das 14 espécies.
A especiação simpátrica é aquela que ocorre sem que haja separação geográfica. Nesse caso, duas populações de uma mesma espécie vivem em uma mesma área, mas não ocorre cruzamento entre as populações. É comum observar que alguma modificação genética impediu esse intercruzamento, gerando assim diferenças que levarão à especiação. É uma das especiações mais raras.
Acredita-se que a especiação simpátrica seja responsável pela grande quantidade de espécies de peixes ciclídeos encontrados no lago africano Victoria. Segundo alguns pesquisadores, o lago foi colonizado por apenas uma espécie ancestral.
Existe ainda a especiação parapátrica, que ocorre quando duas populações de uma mesma espécie diferenciam-se e ocupam áreas contíguas, mas ecologicamente distintas. Por estarem em áreas de contato, é possível o intercruzamento, que acaba gerando híbridos. Essas áreas são chamadas de zona híbrida e acabam se tornando uma barreira ao fluxo gênico entre as espécies que estão se formando.
Podemos citar como exemplo de especiação parapátrica o caso da gramaAnthoxanthum. Parte dessa espécie diferenciou-se graças à presença de metais no solo, passando a ter floração em época diferente, o que impossibilitou o cruzamento com a população original.
Reino Monera
VÍRUS
TAXONOMIA
Reinos Simples
O reino Monera é um grupo com seres bastante simples. Todos os integrantes são formados por apenas uma célula (unicelulares) e esta não apresenta núcleo definido (célula procariótica). Alguns representantes são capazes de produzir seu próprio alimento (autotróficos), enquanto outros precisam tirar seus nutrientes de outros organismos vivos (heterotróficos). Estão incluídas nesse grupo todas as espécies de bactérias e cianobactérias.
O reino Protista ou Protoctista, diferentemente do reino Monera, não apresenta indivíduos com células procarióticas, sendo todos os representantes eucarióticos. Nesse grupo encontramos seres unicelulares e multicelulares e também organismos com nutrição autotrófica e heterotrófica. Esse reino possui organismos bastante diversificados, e muitas pessoas costumam dizer até mesmo que nele estão agrupados os seres que simplesmente não se encaixam em outros reinos. Como representantes, podemos citar os protozoários e as algas.
O paramécio é um exemplo de representante do reino Protoctista
O reino Fungi apresenta organismos unicelulares ou multicelulares e com célula eucariótica. Todos os representantes, diferentemente dos reinos acima, são heterotróficos, ou seja, incapazes de produzir seu alimento. Essa é a principal característica que permite distinguir esse grupo das plantas. Estão incluídos nesse reino todos os cogumelos, bolores e leveduras.
Vejetais / erosão do solo e Reflorestamento
introdução
Erosão do solo
A erosão é um processo de deslocamento de terra ou de rochas de uma superfície. A erosão pode ocorrer por ação de fenômenos da natureza ou do ser humano.
Causas naturais
No que se refere às ações da natureza, podemos citar as chuvas como principal causadora da erosão. Ao atingir o solo, em grande quantidade, provoca deslizamentos, infiltrações e mudanças na consistência do terreno. Desta forma, provoca o deslocamento de terra. O vento e a mudança de temperatura também são causadores importantes da erosão.
Quando um vulcão entra em erupção quase sempre ocorre um processo de erosão, pois a quantidade de terra e rochas deslocadas é grande.
A mudança na composição química do solo também pode provocar a erosão.
Causas humanas
O ser humano pode ser um importante agente provocador das erosões. Ao retirar a cobertura vegetal de um solo, este perde sua consistência, pois a água, que antes era absorvida pelas raízes das árvores e plantas, passa a infiltrar no solo. Esta infiltração pode causar a instabilidade do solo e a erosão.
Atividades de mineração, de forma desordenada, também podem provocar erosão. Ao retirar uma grande quantidade de terra de uma jazida de minério, os solos próximos podem perder sua estrutura de sustentação.
Prejuízos ao ser humano
A erosão tem provocado vários problemas para o ser humano. Constantemente, ocorrem deslizamentos de terra em regiões habitadas, principalmente em regiões carentes, provocando o soterramento de casas e mortes de pessoas. Os prejuízos econômicos também são significativos, pois é comum as erosões provocarem fechamento de rodovias, ferrovias e outras vias de transporte.
Formas de evitar
· Nao retirar coberturas vegetais de solos, principalmente de regiões montanhosas;
· Planejar qualquer tipo de construção (rodovias, prédios, hidrelétricas, túneis, etc) para que não ocorra, no momento ou futuramente, o deslocamento de terra;
· Monitorar as mudanças que ocorrem no solo;
· Realizar o reflorestamento de áreas devastadas, principalmente em regiões de encosta.
Reflorestamento
O que é e objetivos do reflorestamento
Reflorestamento é uma ação ambiental que visa repovoar áreas que tiveram a vegetação removida pelas forças da natureza (incêndios, por exemplo) ou ações humanas (queimadas, exploração de madeira, expansão de áreas agrícolas, queimadas).
Arborização
Podemos chamar também de reflorestamento o processo de arborização de áreas específicas onde não havia vegetação nas últimas décadas. Neste processo, são criadas pequenas florestas, principalmente com espécies lenhosas. Este processo é voltado principalmente para criação de áreas de lazer ou para melhorar a qualidade do ar em áreas que sofrem com a poluição ou aquecimento do ar (ilhas de calor).
O uso do eucalipto
As indústrias de madeira e celulose também realizam o reflorestamento, usando principalmente o eucalipto. Esta espécie é utilizada em função de seu crescimento rápido e pelo fato da madeira ter boa aceitação comercial.
Outros objetivos
O reflorestamento é usado também para criar barreiras de árvores para proteger determinadas culturas da ação de fortes ventos.
Outro importante objetivo do reflorestamento é melhorar o desempenho de bacias hidrográficas.
Importância
O processo de reflorestamento é de grande importância para o meio ambiente. Ele é capaz, quando executado com eficiência, de recuperar áreas verdes com espécies nativas, melhorando ecossistemas degradados.
Usando o processo de reflorestamento, muitas empresas deixam de comprar madeira proveniente do corte ilegal, poupando a natureza.
O processo de reflorestamento é aplicado também em áreas de encostas com o objetivo de impedir deslizamentos de terras. Neste contexto, ele também é eficaz no combate à erosão do solo.